São Paulo, segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

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Aeroporto de Cumbica terá mais 7.000 vagas de estacionamento

Licitação para selecionar a empresa que implantará o sistema foi iniciada na sexta-feira

Edifício garagem será automatizado; empresa terá até três anos para ampliar a capacidade de 2.948 vagas para 10 mil

CAROLINA LEAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

O aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, deve ganhar 7.052 novas vagas para carros com a construção de um edifício garagem, que será totalmente automatizado. A licitação foi aberta sexta-feira.
Hoje, faltam vagas no estacionamento do aeroporto de manhã e ao final da tarde.
Reportagem da Folha em julho de 2010 mostrou que cerca de 3.500 veículos chegam a se espremer em um espaço destinado a 3.000. Para isso, os automóveis ocupam todos espaços vazios, até calçadas e o canteiro gramado.
Segundo a Infraero, estatal que administra os aeroportos federais, o sistema a ser aplicado no estacionamento será similar ao dos transelevadores usados em alguns terminais de carga.
Estruturas modulares automatizadas, de até seis andares cada, vão armazenar os veículos. Sem interferência humana, o trabalho de estacionar será feito com auxílio de plataformas móveis.
Conforme o edital da licitação, o usuário colocará o carro sobre um rampa, que se movimentará guardando o veículo dentro do prédio. Na saída, o motorista inserirá o tíquete na máquina e o sistema tirará o carro da vaga.
O sistema terá de prever que, a partir do momento em que for dada a ordem para a retirada, o veículo deve ser entregue ao motorista em no máximo três minutos.
A tecnologia deve ampliar o número de vagas das atuais 2.948 para 10 mil em três anos a partir da assinatura do contrato. No primeiro ano serão no mínimo 2.052 novas vagas, atingindo 5.000. No segundo ano, mais 2.000. No terceiro, as 3.000 restantes.
A estatal afirma que não haverá aumento no preço do estacionamento e que o valor aplicado seguirá o preço de mercado. A empresa que vencer a licitação terá de pagar pelo menos R$ 1,98 milhão por mês à Infraero pela operação do sistema.
A previsão é de que projetos no mesmo molde sejam realizados nos aeroportos de Brasília, Porto Alegre e no Santos Dumont, no Rio. Também há estudos para Viracopos (Campinas) e Salvador.


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