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Parceiros da prefeitura terão de "racionalizar" gastos
DA REPORTAGEM LOCAL
As 13 entidades parceiras da
Prefeitura de São Paulo no PSF
(Programa Saúde da Família) terão de racionalizar gastos.
O secretário municipal da Saúde, Gonzalo Vecina, disse ontem
ao ser "sabatinado" na Câmara
Municipal que, se houver sobra
de recursos, o município poderá
voltar a expandir o programa. Na
semana passada ele anunciou que
o município não tem recursos para criar mais equipes do PSF.
"Estamos racionalizando. Temos de discutir concepções", disse Vecina, ao ser questionado,
quando deixava a Câmara, sobre
a diminuição de custos do sistema. Ele não quis explicar a avaliação da prefeitura sobre as despesas das entidades parceiras.
As entidades, todas organizações sem fins lucrativos, controlam as 701 equipes do programa.
São responsáveis pela contratação
de funcionários, administração
de reformas e abastecimento de
material médico em unidades do
PSF, por exemplo. Utilizam para
isso a verba da prefeitura.
Durante sessão da Comissão de
Saúde do Legislativo paulistano, o
vereador Carlos Neder (PT), da
base de apoio da prefeita Marta
Suplicy, apontou que os gastos
das equipes do programa contratadas por cada uma das entidades
têm diferenças muito grandes e
que as despesas com os parceiros,
todas entidades sem fins lucrativos, chegam a R$ 15 milhões mensais. Vecina não contestou os dados e afirmou que características
individuais das equipes podem
explicar essas variações.
Monique Bourget, responsável
pelo convênio feito pela entidade
Santa Marcelina, diz que a racionalização deverá atingir a área de
recursos humanos. Contratações
externas de profissionais não deverão ser feitas.
(FL)
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