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São Paulo, sexta-feira, 21 de março de 2003

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Parceiros da prefeitura terão de "racionalizar" gastos

DA REPORTAGEM LOCAL

As 13 entidades parceiras da Prefeitura de São Paulo no PSF (Programa Saúde da Família) terão de racionalizar gastos.
O secretário municipal da Saúde, Gonzalo Vecina, disse ontem ao ser "sabatinado" na Câmara Municipal que, se houver sobra de recursos, o município poderá voltar a expandir o programa. Na semana passada ele anunciou que o município não tem recursos para criar mais equipes do PSF.
"Estamos racionalizando. Temos de discutir concepções", disse Vecina, ao ser questionado, quando deixava a Câmara, sobre a diminuição de custos do sistema. Ele não quis explicar a avaliação da prefeitura sobre as despesas das entidades parceiras.
As entidades, todas organizações sem fins lucrativos, controlam as 701 equipes do programa. São responsáveis pela contratação de funcionários, administração de reformas e abastecimento de material médico em unidades do PSF, por exemplo. Utilizam para isso a verba da prefeitura.
Durante sessão da Comissão de Saúde do Legislativo paulistano, o vereador Carlos Neder (PT), da base de apoio da prefeita Marta Suplicy, apontou que os gastos das equipes do programa contratadas por cada uma das entidades têm diferenças muito grandes e que as despesas com os parceiros, todas entidades sem fins lucrativos, chegam a R$ 15 milhões mensais. Vecina não contestou os dados e afirmou que características individuais das equipes podem explicar essas variações.
Monique Bourget, responsável pelo convênio feito pela entidade Santa Marcelina, diz que a racionalização deverá atingir a área de recursos humanos. Contratações externas de profissionais não deverão ser feitas. (FL)


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