DA REDAÇÃO

Com acervo estimado em mais de 8,5 milhões de peças, a Biblioteca Nacional (BN), no Rio, possui a maior coleção de livros da América Latina e ocupa o oitavo lugar entre as maiores bibliotecas nacionais do mundo. Em seu acervo, encontra-se, entre outras raridades, a primeira edição de "Os Lusíadas", de Luís de Camões, datada de 1572.
A história da biblioteca começa com a vinda da família real portuguesa ao Brasil, que, em 1810 e 1811, mandou buscar 60 mil peças -livros, manuscritos, moedas, gravuras etc.
Inicialmente chamada Real Biblioteca, a BN foi fundada em 29 de outubro de 1810. Mas, somente em 1814, foi concluída a organização do acervo e a consulta, aberta ao público.
Depois de passar por dois endereços, a Biblioteca Nacional -que recebeu esse nome em 1876- foi transferida para seu atual prédio, em 1910. O edifício está localizado na praça da Cinelândia, ponto turístico tradicional, no centro do Rio, onde ficam também o Theatro Municipal e o Museu Nacional de Belas Artes.
Em 1990, a Biblioteca Nacional foi transformada em fundação, vinculada ao Ministério da Cultura, e absorveu parte das funções do então recém-extinto Instituto Nacional do Livro, como o Escritório de Direitos Autorais e o Plano Nacional de Obras Raras.
O acervo da BN se divide em obras gerais, periódicos, obras de referência, títulos raros, iconografia, manuscritos, música e cartografia.
No acervo iconográfico, destacam-se as coleções referentes ao Brasil e à arte e arquitetura européias do século 19, além de um acervo de mapas.
O acervo de obras raras inclui exemplares com o autógrafo de personalidades como d. Pedro 2º, além de curiosidades como o menor livro do mundo -que, em 1 cm, ensina o "Pai Nosso" em sete línguas.
A Biblioteca Nacional está aberta ao público das 9h às 20h, de segunda a sexta, e das 9h às 15h, aos sábados, além de oferecer informações na página http://www.bn.br.


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