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2 são presos sob a acusação de matar
três integrantes de filme erótico gay
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Um homem de 33 anos e outro
de 28 foram presos ontem pela
polícia do Rio sob a acusação de
terem matado a tiros e carbonizado os corpos de três homens ligados à produção de filmes eróticos
com homossexuais. Os supostos
assassinos teriam sido recusados
como atores de um filme.
Os mortos são o produtor Carlos Borgarth da Silva, 41, o fotógrafo Flávio Alves da Silva, 22, e o
ator Guilherme Ferreira Souto,
29. Silva teria sido o responsável
pela reprovação dos suspeitos.
Segundo investigações da Delegacia de Homicídios e da 50ª DP
(Delegacia de Polícia), em Itaguaí
(Baixada Fluminense), as vítimas
foram atraídas para um local deserto na divisa dos municípios de
Seropédica e Itaguaí a pretexto de
serem apresentados a homens
bonitos que poderiam participar
dos filmes. Em troca, os supostos
assassinos receberiam R$ 100 por
cada novo modelo aprovado.
No local, os dois teriam atirado
nas vítimas e incendiado os corpos, que, segundo os policiais, ficaram irreconhecíveis.
Os corpos foram encontrados
na madrugada de anteontem no
local do crime, mas as mortes
ocorreram no domingo. Depois
de matar as vítimas, eles teriam
roubado dinheiro, um computador portátil do produtor, cartões
de crédito, celulares e documentos de identidade.
Os acusados foram presos ontem no Shopping Grande Rio, em
São João de Meriti. Com eles, os
policiais informaram ter recuperado objetos e vídeos pornográficos, que teriam sido comprados
com o dinheiro das vítimas.
Segundo o delegado, os supostos criminosos já estavam usando
os cartões de crédito das vítimas.
Os policiais monitoraram as compras. Os criminosos tiveram a prisão decretada e estão respondendo por latrocínio triplamente
qualificado.
(JOSÉ MESSIAS XAVIER)
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