São Paulo, quinta-feira, 21 de julho de 2005

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2 são presos sob a acusação de matar três integrantes de filme erótico gay

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Um homem de 33 anos e outro de 28 foram presos ontem pela polícia do Rio sob a acusação de terem matado a tiros e carbonizado os corpos de três homens ligados à produção de filmes eróticos com homossexuais. Os supostos assassinos teriam sido recusados como atores de um filme.
Os mortos são o produtor Carlos Borgarth da Silva, 41, o fotógrafo Flávio Alves da Silva, 22, e o ator Guilherme Ferreira Souto, 29. Silva teria sido o responsável pela reprovação dos suspeitos.
Segundo investigações da Delegacia de Homicídios e da 50ª DP (Delegacia de Polícia), em Itaguaí (Baixada Fluminense), as vítimas foram atraídas para um local deserto na divisa dos municípios de Seropédica e Itaguaí a pretexto de serem apresentados a homens bonitos que poderiam participar dos filmes. Em troca, os supostos assassinos receberiam R$ 100 por cada novo modelo aprovado.
No local, os dois teriam atirado nas vítimas e incendiado os corpos, que, segundo os policiais, ficaram irreconhecíveis.
Os corpos foram encontrados na madrugada de anteontem no local do crime, mas as mortes ocorreram no domingo. Depois de matar as vítimas, eles teriam roubado dinheiro, um computador portátil do produtor, cartões de crédito, celulares e documentos de identidade.
Os acusados foram presos ontem no Shopping Grande Rio, em São João de Meriti. Com eles, os policiais informaram ter recuperado objetos e vídeos pornográficos, que teriam sido comprados com o dinheiro das vítimas.
Segundo o delegado, os supostos criminosos já estavam usando os cartões de crédito das vítimas. Os policiais monitoraram as compras. Os criminosos tiveram a prisão decretada e estão respondendo por latrocínio triplamente qualificado. (JOSÉ MESSIAS XAVIER)


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