São Paulo, sábado, 21 de julho de 2007

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DE LONGE
"VI O AVIÃO EXPLODIR", CONTA PAI DE ENGENHEIRO

A declaração do vice-presidente técnico da TAM, Ruy Amparo, anteontem, revoltou os parentes do engenheiro químico Claudemir Buzzanelli Arriero, 41, cremado ontem à tarde no cemitério São Pedro, na Vila Alpina (zona leste). "Uma empresa como a TAM não pode liberar uma aeronave com problemas mecânicos e matar 200 pessoas. A empresa não perde nada. Nós é que perdermos filhos, pais, mães, irmãos", disse Lamir Buzzanelli, 67, pai de Claudemir.
Ele buscaria o filho no aeroporto e viu o acidente, enquanto passava de táxi pela avenida Washington Luís. "Vi o avião explodir e sabia que o meu filho estava lá dentro." Segundo ele, a TAM não prestou nenhuma assistência até o momento.


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