São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 2008

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Policiais civis ameaçam entrar em greve em todo o Estado em agosto

Sindicalistas dizem lutar por reposição salarial e por valorização da carreira

DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Civil pode entrar em greve a partir do próximo dia 13 de agosto em todo o Estado de São Paulo. Ontem, sindicatos do setor reuniram cerca de 500 policiais em uma manifestação na praça da Sé, no centro da capital paulista. Uma das principais reivindicações da categoria é a reposição salarial.
Segundo João Batista Rebouças da Silva Neto, presidente do Sipesp (Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo), os policiais cumprirão a lei que determina que 30% do efetivo siga trabalhando durante a paralisação. "Os policiais ficarão em greve por tempo indeterminado se o governo não negociar", afirmou.
Caso a greve se confirme, só crimes graves, como roubos e homicídios, serão investigados nos distritos policiais. Furtos e perda de documentos, por exemplo, não serão registrados.
Segundo o presidente do Sipesp, os investigadores reivindicam reposição salarial de até 58% sobre perdas dos últimos cinco anos e incorporação de gratificações aos salários.
A Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo) afirmou reivindicar um plano de valorização de carreiras policiais.
A Secretaria de Segurança Pública afirma que policiais civis, militares e técnico-científicos receberam aumentos que variaram entre 4% e 23% em outubro do ano passado. A secretaria afirmou ainda que, na época, a Assembléia Legislativa aprovou um pacote de leis com medidas de valorização da carreira policial em São Paulo.


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