|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Empresas negam golpes
da Reportagem Local
Os proprietários dos escritórios de disque-erótico que geraram queixas de clientes negaram haver qualquer irregularidade no serviço.
R.C.K., dona de um deles, diz
que, quando o cliente desiste
-ao ser informado de que se
trata de disque-erótico-, a ligação nunca é cobrada. Segundo ela, todas as informações
são fornecidas logo no início da
ligação, e fica a critério do
cliente permanecer na linha.
"Normalmente, os clientes
começam a fazer várias perguntas, algumas com teor erótico, e depois desligam o telefone achando que não temos como cobrar. Como eles ocuparam a linha, têm de pagar."
Ela nega fazer ameaças durante a cobrança e diz que os
preços não são abusivos.
"São R$ 2,95 por minuto. Se
o cliente desligar no meio da
conversa, há uma multa de R$
28 porque tenho de ligar de volta fazendo a cobrança."
G.R.R., dono de outro disque-erótico, deu as mesmas explicações. Ele afirma que, para
não haver mais mal-entendidos, todos os seus anúncios
passaram a conter preço e informar de que se trata de disque-erótico.
"Mas estamos à mercê de
pessoas que ligam, batem o
maior papo e desligam na cara
da funcionária. Temos que cobrá-los. Mas só se o serviço é
feito." Para fazer a cobrança,
ele tem um aparelho rastreador
de chamadas que acusa o número do telefone do cliente.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|