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França encerra buscas pelas caixas-pretas de Airbus
Por um mês, navio rastreou região da queda no Atlântico
CÍNTIA CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PARIS
O BEA (Escritório de Investigação e Análise, na sigla em
francês) informou ontem que a
segunda fase das buscas pelos
destroços e pelas caixas-pretas
do Airbus-A330 da Air France
estão terminadas.
O avião caiu no oceano
Atlântico no dia 31 de maio e levava 228 pessoas a bordo.
De acordo com o comunicado do BEA, a primeira etapa
priorizou a localização das caixas-pretas.
Já nessa segunda etapa -iniciada em 14 de julho- foi explorada uma área com um raio
de 75 km. Além disso, com o auxílio de equipamentos submarinos, os investigadores tentaram rastrear um perímetro até
um pouco mais amplo .
No entanto, "não foi possível
localizar partes da fuselagem
do avião", concluiu o órgão responsável pela investigação das
causas do acidente.
Por aproximadamente um
mês, os investigadores foram
conduzidos por um navio do
Instituto Francês de Pesquisas
para a Exploração do Mar (Ifremer), o "Pourquoi Pas", equipado com dois veículos, o pequeno submarino Nautile e o robô
Victor. O navio voltou ontem
para o Senegal.
Terceira fase
Nas próximas semanas, o
BEA vai reunir investigadores
internacionais "para analisar o
material recolhido com o objetivo de preparar a terceira fase
das investigações".
De acordo com o BEA, especialistas brasileiros, americanos e alemães participarão dessa etapa, que não tem data para
terminar.
Thomas Enders, o presidente da Airbus, afirmou que a
companhia estaria disposta a
"apoiar a continuação da investigação mediante uma contribuição importante". O valor desembolsado poderia chegar a
20 milhões ao longo de, pelo
menos, três meses. Segundo o
BEA, as investigações estão
"longe de serem concluídas".
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