São Paulo, sábado, 21 de agosto de 2010

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por aí

Planetário reabre hoje, aniversário do Ibirapuera

O paulistano já não enxerga bem as estrelas por causa da poluição e do excesso de luz da cidade. Nos últimos 15 dias, também não pôde ver a simulação das imagens celestes no planetário do Ibirapuera, porque o projetor estava com defeito.
Problema resolvido, ao custo de R$ 5.000, o planetário voltará a projetar, a partir de hoje -quando o parque comemora 56 anos-, estrelas, planetas, cometas e fenômenos como o eclipse do Sol.
O projetor de fibra ótica que simula todos esses efeitos, um alemão StarMaster, foi adquirido pela Prefeitura de São Paulo em 2006, ao custo de R$ 5,88 milhões.
Ele substituiu um modelo conhecido pelos astrônomos como Formigão, que funcionava desde a inauguração do planetário, em 1957.
Na época da troca de equipamentos, o espaço passava por uma reforma, depois de sete anos interditado por problemas causados por infiltrações e infestação de cupins.
Hoje, o planetário recebe cerca de 15 mil visitas por mês -a capacidade é de 290 pessoas por sessão.
Um planetário é uma espécie de cinema, com assentos geralmente concêntricos e uma cúpula circular -que, no Ibirapuera, possui 18 metros de diâmetro- onde são projetadas as imagens do céu, de qualquer lugar do mundo, qualquer época do ano (inclusive passado e futuro) e qualquer hora do dia ou da noite.
Como essa simulação é baseada em dados científicos precisos, coordenados por um computador, ela se torna uma ferramenta importante para o ensino e o entendimento de várias ciências, como explica Renato Las Casas, coordenador do grupo de astronomia da UFMG.

PLANETÁRIO
QUANDO sábados, domingos e feriados
QUANTO R$ 5


Por ALESSANDRA BALLES, com ADRIANO BRITO, CRISTINA MORENO DE CASTRO, JAMES CIMINO e VANESSA CORREA


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