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São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 2003

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POLÍCIA

Oito homens invadiram a Fazenda Educativa Betinho Carrero, no Brooklin, e fizeram funcionários reféns; 2 foram presos e 4 fugiram

Assalto a parque acaba com 2 mortos em SP

DO "AGORA"

Dois homens foram mortos por policiais militares na noite de anteontem após assaltarem a Fazenda Educativa Betinho Carrero -formada por um circo e um parque-, na avenida Água Espraiada, Brooklin (zona sul de São Paulo). Outros dois ladrões foram presos e quatro fugiram.
Por volta das 20h30, os oito assaltantes invadiram o estabelecimento -da empresa Beto Carrero World-, que já estava fechado, e mantiveram dois porteiros e uma gerente reféns por cerca de 40 minutos. A gerente teve de entregar o dinheiro da bilheteria, acumulado no final de semana. Por considerarem a quantia baixa -cerca de R$ 3.000 em dinheiro e R$ 4.000 em cheques-, os ladrões agrediram os funcionários a coronhadas e pontapés.
Após uma denúncia, policiais da Força Tática da PM e a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) seguiram para o local. Houve troca de tiros entre policiais e ladrões. No tiroteio, o assaltante Nilton dos Santos Costa, 22, foi atingido por dois tiros. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Com ele, foram encontrados R$ 1.050 do total roubado e uma pistola.
Os policiais da Força Tática foram informados de que parte do grupo havia fugido a pé pela ferrovia da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), próximo ao local.
Perto dos trilhos, segundo o sargento Edson Pelizon, dois dos ladrões atiraram contra os PMs, que teriam revidado. Na troca de tiros, o assaltante Wellington Braga Sardinha, 26, acabou sendo baleado na cabeça e no peito -levado ao pronto-socorro, também morreu. Ele tinha um revólver 38.
Após buscas na região, PMs prenderam Claudio da Silva Cunha, 18, e outro rapaz, que circulavam numa moto próximo ao local do crime. Segundo a advogada de Cunha, Ana Maria Inocente, seu cliente não participou do crime.
O restante da quadrilha fugiu.

Outro crime
A polícia suspeita que Nilton dos Santos Costa, um dos mortos pelos PMs, seja o autor dos disparos que mataram, no último dia 2, o entregador de remédios Flávio Gomes de Souza, 23, em frente à danceteria Club, na Vila Olímpia (na zona oeste de São Paulo).
Na ocasião, Costa e Souza se envolveram em uma briga dentro da danceteria. De acordo com a polícia, a fotografia de Costa foi reconhecida por duas testemunhas do homicídio. Ele já tinha passagens pela polícia por roubo, porte de arma e receptação.


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