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Merenda escolar deve ficar sem R$ 150 mi
da Sucursal de Brasília
A merenda escolar deverá perder
R$ 150 milhões com os cortes orçamentários impostos pelo governo federal.
Pró-reitores das instituições federais de ensino superior reclamaram ontem que o MEC estava tirando dinheiro das universidades
para pagar a merenda, ou seja,
"tirando de um santo e descobrindo outro".
Israel Stal, subsecretário de Planejamento e Orçamento do MEC,
afirmou que as fontes de receita da
merenda são diferentes das das
universidades e que o MEC jamais
tiraria dinheiro da merenda para
pagar contas de luz e água das universidades.
"A merenda e a Capes também
vão perder dinheiro. Haverá cortes na merenda de R$ 150 milhões
em relação ao que seria o mínimo", disse Stal.
Segundo ele, a merenda precisaria de R$ 900 milhões e só tem dotação orçamentária de R$ 750 milhões.
À platéia de pró-reitores, Stal explicou que os municípios deixarão
de receber o dinheiro da merenda
escolar, ficando com um "buraco
orçamentário" de R$ 150 milhões.
Pesquisas
Em relação à Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Stal afirmou que o ministério não deverá
cortar bolsas, mas vai cortar metade dos fomentos para pesquisas.
"Nós temos custos muito altos,
são despesas pesadas de difícil
compressão. R$ 350 milhões para
Capes, R$ 900 milhões para a merenda. É preciso mexer no orçamento para adaptá-lo aos limites
determinados", afirmou.
Hospitais
As universidades reclamam que
o pagamento de hospitais universitários deverá ser um dos mais
afetados pela contenção de despesas.
Segundo a UnB e a Universidade
Federal do Espírito Santo, essas
são despesas importantes da s instituições que ficarão comprometidas com os cortes.
Stal afirmou que R$ 80 milhões
destinados aos hospitais estão sendo negociados e deverão ser liberados pelo MEC.
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