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Ladrão foi morto no chão, diz rapaz
da Reportagem Local
O delegado titular do 78º DP,
Carlos Negreiros do Amaral, afirma que uma testemunha do tiroteio, que depôs ontem, confirma
ter visto um dos seguranças do
empresário João Paulo Diniz disparar três vezes contra o suposto
assaltante Joelson Ferreira quando
este já estava caído no chão.
Outras testemunhas, ouvidas pela Folha, disseram que o segurança
que estava na moto usou a própria
arma de Ferreira para fazer os disparos.
"O assaltante caiu no chão, no
meio da rua, e jogou a arma para
perto da guia. O segurança da moto pegou o revólver do chão e disparou várias vezes nele", afirmou
Ricardo Persolli, 25, testemunha
do tiroteio.
"Vamos apurar se houve algum
ato ilícito praticado pela escolta do
empresário", afirmou o delegado.
As testemunhas afirmam que
durante o tiroteio foram disparados cerca de 20 tiros. Houve pânico e correria no local.
"As pessoas que passavam pela
rua ficaram desesperadas e correram para entrar nos prédios próximos", disse a bancária Adriana
Tavares, que também testemunhou o tiroteio.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) interditou parcialmente a alameda Santos, entre as
alamedas Joaquim Eugênio de Lima e Campinas. Os carros passavam por apenas uma faixa.
A alameda só foi totalmente liberada por volta das 17h. Segundo a
companhia, não ocorreu congestionamentos no local.
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