São Paulo, sexta, 21 de novembro de 1997.



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Ladrão foi morto no chão, diz rapaz

da Reportagem Local

O delegado titular do 78º DP, Carlos Negreiros do Amaral, afirma que uma testemunha do tiroteio, que depôs ontem, confirma ter visto um dos seguranças do empresário João Paulo Diniz disparar três vezes contra o suposto assaltante Joelson Ferreira quando este já estava caído no chão.
Outras testemunhas, ouvidas pela Folha, disseram que o segurança que estava na moto usou a própria arma de Ferreira para fazer os disparos.
"O assaltante caiu no chão, no meio da rua, e jogou a arma para perto da guia. O segurança da moto pegou o revólver do chão e disparou várias vezes nele", afirmou Ricardo Persolli, 25, testemunha do tiroteio.
"Vamos apurar se houve algum ato ilícito praticado pela escolta do empresário", afirmou o delegado.
As testemunhas afirmam que durante o tiroteio foram disparados cerca de 20 tiros. Houve pânico e correria no local.
"As pessoas que passavam pela rua ficaram desesperadas e correram para entrar nos prédios próximos", disse a bancária Adriana Tavares, que também testemunhou o tiroteio.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) interditou parcialmente a alameda Santos, entre as alamedas Joaquim Eugênio de Lima e Campinas. Os carros passavam por apenas uma faixa.
A alameda só foi totalmente liberada por volta das 17h. Segundo a companhia, não ocorreu congestionamentos no local.



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