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Mulher de vítima baleada pede que investigação tenha transparência
DA REPORTAGEM LOCAL
A mulher do delegado Sérgio
Luditza, a pedagoga Janaína, 32,
cobrou "justiça" para que o caso
não fique impune.
"Há histórias de investigações
onde se tenta tapar o sol com a peneira. Espero que isso não ocorra
aqui", contou.
Ela estava em casa com os dois
filhos, um de nove e outro de quatro anos, e a sobrinha, quando foi
informada que o marido havia sido baleado.
"Houve um desespero quando
recebi a notícia com três crianças
em casa. No hospital, ele me contou o que aconteceu. Foi um absurdo", disse a mulher.
De acordo com Janaína, o marido deve ter alta do hospital em até
três dias. Ela diz esperar que o episódio também "não caia no esquecimento".
A irmã do delegado, Sueli Luditza, criticou a ação da Polícia Militar. "Eles (policiais) devem cuidar
da vida do cidadão e protegê-la, e
não agir dessa maneira. Isso poderia ter acontecido com qualquer um."
Sem inimigos
Segundo o engenheiro civil Advailton Romero, 37, cunhado de
Ludzita, o delegado é querido na
Polícia Civil e não tem inimigos
na corporação.
"Vários policiais estiveram no
hospital para visitá-lo durante à
noite e também de madrugada.
Ele está fora perigo e, em breve,
estará trabalhando normalmente", disse Romero.
O delegado Ludzita, segundo a
família, está na Polícia Civil há 20
anos e atualmente é titular do 8º
DP de Osasco, na Grande São
Paulo.
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