São Paulo, segunda-feira, 21 de novembro de 2005

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Mulher de vítima baleada pede que investigação tenha transparência

DA REPORTAGEM LOCAL

A mulher do delegado Sérgio Luditza, a pedagoga Janaína, 32, cobrou "justiça" para que o caso não fique impune.
"Há histórias de investigações onde se tenta tapar o sol com a peneira. Espero que isso não ocorra aqui", contou.
Ela estava em casa com os dois filhos, um de nove e outro de quatro anos, e a sobrinha, quando foi informada que o marido havia sido baleado.
"Houve um desespero quando recebi a notícia com três crianças em casa. No hospital, ele me contou o que aconteceu. Foi um absurdo", disse a mulher.
De acordo com Janaína, o marido deve ter alta do hospital em até três dias. Ela diz esperar que o episódio também "não caia no esquecimento".
A irmã do delegado, Sueli Luditza, criticou a ação da Polícia Militar. "Eles (policiais) devem cuidar da vida do cidadão e protegê-la, e não agir dessa maneira. Isso poderia ter acontecido com qualquer um."

Sem inimigos
Segundo o engenheiro civil Advailton Romero, 37, cunhado de Ludzita, o delegado é querido na Polícia Civil e não tem inimigos na corporação.
"Vários policiais estiveram no hospital para visitá-lo durante à noite e também de madrugada. Ele está fora perigo e, em breve, estará trabalhando normalmente", disse Romero.
O delegado Ludzita, segundo a família, está na Polícia Civil há 20 anos e atualmente é titular do 8º DP de Osasco, na Grande São Paulo.


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