São Paulo, terça-feira, 22 de fevereiro de 2000


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BANALIZAÇÃO

População convive com a violência diariamente

Alan Marques/Folha Imagem
Maria da Conceição segura carteira de identidade do seu filho Cândido, morto com um tiro na boca por um PM não identificado


da Agência Folha, em Brasília

"Às vezes, os vizinhos têm de arrastar o corpo da rua para o mato para que nenhum carro passe por cima", afirma Maria Severina da Conceição, que teve seu filho, Cândido Conceição Pinheiro, 19, morto em outubro do ano passado em Águas Lindas de Goiás (60 km de Brasília).
Cândido se enquadra no perfil dos assassinados: já havia sido preso por assalto e era amigo de traficantes da cidade. Levou um tiro na cabeça de um policial ainda não identificado pela PM goiana, de acordo com o testemunho de um traficante conhecido como Chiquinho, foragido da polícia.
Por causa da morte de João Elízio Pessoa, 42, líder comunitário do município, no dia 7 de fevereiro, o governo de Goiás decidiu intensificar o combate aos matadores e pediu ajuda ao governo federal. Pessoa e sua mulher, Neusa, 40, foram baleados à queima-roupa quando voltavam para casa. Ela sobreviveu. (KF)


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