São Paulo, terça-feira, 22 de fevereiro de 2000


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Colegas tentam evitar inquérito

da Reportagem Local

Colegas de turma do ex-aluno da Faculdade de Medicina da USP Frederico Carlos Jana Neto, conhecido como Ceará, estavam ontem recolhendo assinaturas para um abaixo-assinado que protestava contra a suposta abertura de um novo inquérito contra o estudante.
No ano passado, Netto ficou quatro dias preso, acusado pela polícia de ter matado o calouro Edison Hsueh, que foi encontrado morto após um churrasco de confraternização na piscina da Associação Atlética da Faculdade de Medicina da USP.
Netto foi liberado sem ter sido indiciado (acusado formalmente) pelo crime. O que motivou a prisão do estudante foi um vídeo onde ele aparece afirmando, em tom de brincadeira, ser o assassino do calouro.
"O Ceará é inocente e estamos fazendo esse abaixo-assinado como uma forma de nos precavermos contra uma nova tentativa de explorar esse fato publicamente", afirma o ex-colega de turma do estudante Gustavo Alonso.
Ele diz que Netto está fazendo residência no Hospital das Clínicas da USP e está sendo prejudicado pela fama conquistada. "Alguns pacientes o reconhecem e se recusam a ser atendidos. O que fizeram com ele foi uma injustiça", afirma Alonso.
Amanhã, faz um ano que Edison foi encontrado morto na piscina da Associação Atlética. A USP programou para sexta uma missa em memória ao calouro.


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