|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Colegas tentam evitar inquérito
da Reportagem Local
Colegas de turma do ex-aluno
da Faculdade de Medicina da USP
Frederico Carlos Jana Neto, conhecido como Ceará, estavam ontem recolhendo assinaturas para
um abaixo-assinado que protestava contra a suposta abertura de
um novo inquérito contra o estudante.
No ano passado, Netto ficou
quatro dias preso, acusado pela
polícia de ter matado o calouro
Edison Hsueh, que foi encontrado morto após um churrasco de
confraternização na piscina da
Associação Atlética da Faculdade
de Medicina da USP.
Netto foi liberado sem ter sido
indiciado (acusado formalmente)
pelo crime. O que motivou a prisão do estudante foi um vídeo onde ele aparece afirmando, em tom
de brincadeira, ser o assassino do
calouro.
"O Ceará é inocente e estamos
fazendo esse abaixo-assinado como uma forma de nos precavermos contra uma nova tentativa de
explorar esse fato publicamente",
afirma o ex-colega de turma do
estudante Gustavo Alonso.
Ele diz que Netto está fazendo
residência no Hospital das Clínicas da USP e está sendo prejudicado pela fama conquistada. "Alguns pacientes o reconhecem e se
recusam a ser atendidos. O que fizeram com ele foi uma injustiça",
afirma Alonso.
Amanhã, faz um ano que Edison foi encontrado morto na piscina da Associação Atlética. A
USP programou para sexta uma
missa em memória ao calouro.
Texto Anterior: Educação: Rio proíbe trote após denúncia de aluna Próximo Texto: Máfia da propina: José Izar é denunciado à Justiça Índice
|