DA REPORTAGEM LOCAL

Terminou ontem à noite a greve dos funcionários da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que durou 24 horas. De acordo com o Sindiviários, sindicato da categoria, cerca de 80% dos trabalhadores aderiram ao protesto. A CET diz que foram 60%.
Sem os marronzinhos, mil guardas civis e três Companhias do Comando Tático da Policia Militar orientaram o trânsito. Mesmo assim, dois acidentes e alguns semáforos danificados aumentaram o congestionamento.
O caminhoneiro Miguel de Mônaco, 68, morreu quando a caçamba do seu caminhão bateu sob a ponte Presidente Jânio Quadros, na marginal Tietê. Na Radial Leste, uma moto e um caminhão bateram, e o motoqueiro morreu.
A CET não mediu o índice de congestionamento, mas, na estimativa do presidente do Sindiviários, Luiz Antonio Queiroz, o pico pela manhã foi de 150 km-que seria o maior neste ano.
Ontem 600 funcionários, segundo o sindicato, protestaram em frente à Secretaria Municipal de Transportes. Eles pediam uma reunião com o secretário Jilmar Tatto, mas não foram atendidos.
A greve começou às 22h40 de quinta-feira, após o presidente da CET, Francisco Macena, anunciar cortes na folha de pagamento.