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OUTRO LADO
Ministério evita comentar suposta ingerência do PP
DA REPORTAGEM LOCAL
O chefe de gabinete do Ministério da Saúde Antonio Alves de Souza evitou falar sobre
os comentários de Alexandre
Grangeiro sobre suposta ingerência política do PP na pasta.
"Essa é opinião do Alexandre.
Foi uma troca administrativa.
Não se nomeia por imposição."
O atraso no fornecimento de
atazanavir foi atribuído pelo
chefe de gabinete às negociações de preço com a multinacional detentora da patente da
droga, a Bristol.
O remédio não é produzido
no Brasil. Souza negou ainda
que o ministério não tenha feito convênio com o laboratório
Furp no ano passado para a
produção do AZT.
O governo promete modificar o sistema de estoques de
anti-retrovirais, que passarão a
ser suficientes para seis meses,
em vez dos três meses atuais.
De acordo com o chefe de gabinete, a pasta também vai convocar a indústria nacional para
produzir os sais básicos dos remédios -a falta de um deles
gerou o desabastecimento de
AZT. Há hoje apenas 13 fornecedores dos sais no mundo. Labogen e Cristália são indústrias
que deverão ser chamadas.
(FL)
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