São Paulo, terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

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OUTRO LADO

Ministério evita comentar suposta ingerência do PP

DA REPORTAGEM LOCAL

O chefe de gabinete do Ministério da Saúde Antonio Alves de Souza evitou falar sobre os comentários de Alexandre Grangeiro sobre suposta ingerência política do PP na pasta. "Essa é opinião do Alexandre. Foi uma troca administrativa. Não se nomeia por imposição."
O atraso no fornecimento de atazanavir foi atribuído pelo chefe de gabinete às negociações de preço com a multinacional detentora da patente da droga, a Bristol.
O remédio não é produzido no Brasil. Souza negou ainda que o ministério não tenha feito convênio com o laboratório Furp no ano passado para a produção do AZT.
O governo promete modificar o sistema de estoques de anti-retrovirais, que passarão a ser suficientes para seis meses, em vez dos três meses atuais.
De acordo com o chefe de gabinete, a pasta também vai convocar a indústria nacional para produzir os sais básicos dos remédios -a falta de um deles gerou o desabastecimento de AZT. Há hoje apenas 13 fornecedores dos sais no mundo. Labogen e Cristália são indústrias que deverão ser chamadas.
(FL)


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