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Crimes são conseqüência do uso de drogas, diz empresário
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
O número de assaltos, arrastões e apedrejamentos a ônibus em Salvador registrado durante o Carnaval revela crescimento da violência na cidade nos seis dias da folia.
Apesar de admitir que o número de assaltos a coletivos cresce em épocas de grandes festas populares, como o Carnaval, por exemplo, o presidente do Setps (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador), Horácio Brasil, disse que os arrastões a ônibus são uma surpresa.
"Os arrastões, da forma que ocorreram, são novidade para as empresas. Para mim, isso é conseqüência do uso de drogas e da falta de policiamento na periferia."
Em média, segundo o Setps, cem assaltos a ônibus são registrados todos os meses na capital baiana. "Já chegamos a contabilizar 400 assaltos por mês, mas os números caíram depois que adotamos providências e a PM intensificou o combate aos criminosos", disse o presidente do sindicato.
Segundo Brasil, as empresas que operam na capital baiana são responsáveis por uma frota de 2.400 ônibus e transportam 28 milhões de passageiros por mês. "Ainda não temos uma avaliação dos prejuízos causados durante o Carnaval."
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