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"Situação era de risco", diz secretário
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário da Segurança
Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, e seu secretário-adjunto, Lauro Malheiros Neto, foram procurados
ontem pela Folha, mas não
quiseram falar.
Por meio de uma nota oficial, Marzagão esclareceu
que "é fato notório que o secretário da Segurança e o secretário-adjunto, pela natureza das funções que exercem, estão expostos a riscos
e represálias inerentes ao
cargo. Tais riscos são potencialmente extensivos aos
seus familiares".
Ainda na nota, o secretário
afirmou: "Quanto ao caso referido, houve situação concreta de risco, ocorrida no
Guarujá, que exigiu a tomada de providências específicas para garantir a segurança
da filha menor do secretário-adjunto. A segurança destinava-se à menor e a eventual
presença da mãe não excluía
tal necessidade".
"A concretização do serviço de segurança, sempre que
necessário, implica despesas
com hospedagem e alimentação para os integrantes do
corpo de segurança que trabalham em sistema de revezamento, razão do gasto
questionado. Os PMs não se
hospedaram na 5ª Companhia do 21º BPM/I porque
tal unidade não tem alojamento, mas apenas vestiário,
segundo a PM", continuou a
nota.
A Segurança Pública também citou o decreto número
26.926, de 1987, para garantir a escolta aos parentes do
secretário-adjunto, mas o
texto não regulamenta a segurança especial.
(AC)
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