São Paulo, sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

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"Situação era de risco", diz secretário

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, e seu secretário-adjunto, Lauro Malheiros Neto, foram procurados ontem pela Folha, mas não quiseram falar.
Por meio de uma nota oficial, Marzagão esclareceu que "é fato notório que o secretário da Segurança e o secretário-adjunto, pela natureza das funções que exercem, estão expostos a riscos e represálias inerentes ao cargo. Tais riscos são potencialmente extensivos aos seus familiares".
Ainda na nota, o secretário afirmou: "Quanto ao caso referido, houve situação concreta de risco, ocorrida no Guarujá, que exigiu a tomada de providências específicas para garantir a segurança da filha menor do secretário-adjunto. A segurança destinava-se à menor e a eventual presença da mãe não excluía tal necessidade".
"A concretização do serviço de segurança, sempre que necessário, implica despesas com hospedagem e alimentação para os integrantes do corpo de segurança que trabalham em sistema de revezamento, razão do gasto questionado. Os PMs não se hospedaram na 5ª Companhia do 21º BPM/I porque tal unidade não tem alojamento, mas apenas vestiário, segundo a PM", continuou a nota.
A Segurança Pública também citou o decreto número 26.926, de 1987, para garantir a escolta aos parentes do secretário-adjunto, mas o texto não regulamenta a segurança especial. (AC)


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