São Paulo, segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

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LAILA GANME COTAIT (1953-2010)

Dividiu-se entre a casa e as causas sociais

ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os primeiros exemplos de empreendedorismo social Laila Ganme Cotait teve em casa. Seu pai, o médico Antonio Ganme, havia ajudado a fundar em 1955 o Hospital Nove de Julho, em São Paulo. De família de origem libanesa, a paulistana Laila foi estudar história na PUC. Em 1979, antes de começar a trabalhar na área, casou-se com o engenheiro civil Alfredo Cotait Neto, atual secretário de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo.
Como conta o marido, a mulher era muito dedicada à casa e à família. Tiveram o primeiro filho, mas, devido a problemas cardíacos, a criança morreu um ano e meio após o nascimento.
Depois disso, Laila tornou-se diretora do hospital fundado pelo pai e ficou no cargo durante os anos 80 e 90. Sempre de bom astral, dividia-se entre a casa e as causas sociais. Até ultimamente, dedicou-se à Sociedade Beneficente A Mão Branca (www.amaobranca.org.br), da qual foi diretora.
Já no fim de 2004, ao descobrir um mieloma múltiplo (câncer na medula óssea), passou a apoiar o International Myeloma Foundation (www.myeloma.org, com conteúdo também em português), entidade que divulga a doença e pesquisa sua cura. No final do ano passado, o câncer que estava estacionado voltou. Na quinta, Laila morreu aos 56 anos, deixando dois filhos. A missa de sétimo dia será na quarta, às 12h30, na igreja Nossa Senhora do Brasil, em SP.

coluna.obituario@uol.com.br


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