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LAILA GANME COTAIT (1953-2010)
Dividiu-se entre a casa e as causas sociais
ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL
Os primeiros exemplos de
empreendedorismo social
Laila Ganme Cotait teve em
casa. Seu pai, o médico Antonio Ganme, havia ajudado a
fundar em 1955 o Hospital
Nove de Julho, em São Paulo.
De família de origem libanesa, a paulistana Laila foi
estudar história na PUC. Em
1979, antes de começar a trabalhar na área, casou-se com
o engenheiro civil Alfredo
Cotait Neto, atual secretário
de Relações Internacionais
da Prefeitura de São Paulo.
Como conta o marido, a
mulher era muito dedicada à
casa e à família. Tiveram o
primeiro filho, mas, devido a
problemas cardíacos, a
criança morreu um ano e
meio após o nascimento.
Depois disso, Laila tornou-se diretora do hospital fundado pelo pai e ficou no cargo
durante os anos 80 e 90.
Sempre de bom astral, dividia-se entre a casa e as causas sociais. Até ultimamente,
dedicou-se à Sociedade Beneficente A Mão Branca
(www.amaobranca.org.br),
da qual foi diretora.
Já no fim de 2004, ao descobrir um mieloma múltiplo
(câncer na medula óssea),
passou a apoiar o International Myeloma Foundation
(www.myeloma.org, com
conteúdo também em português), entidade que divulga a
doença e pesquisa sua cura.
No final do ano passado, o
câncer que estava estacionado voltou. Na quinta, Laila
morreu aos 56 anos, deixando dois filhos. A missa de sétimo dia será na quarta, às
12h30, na igreja Nossa Senhora do Brasil, em SP.
coluna.obituario@uol.com.br
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