DA REPORTAGEM LOCAL

A proximidade de Luís Favre teria colaborado para desgastar o casamento de Marta e Eduardo Suplicy. À revista "Veja", em 2000, o senador disse que se incomodava com isso. Marta teria ficado furiosa com a indiscrição.
Argentino, Favre, 51, foi para a França aos 20. Com longo histórico na esquerda, virou representante informal do PT na Europa.
Favre surgiu de repente na campanha à Prefeitura de São Paulo. O PT avaliava que havia falhas na condução da estratégia de ação.
José Dirceu sugeriu Favre, que virou "sombra" de Marta: nas entrevistas, ficava dando dicas. Eleita, a prefeita quis nomeá-lo assessor especial. Mas a contratação de estrangeiros é proibida.
Reservadamente, petistas mostravam revolta com o poder do assessor. "Não tenho nada com isso (a separação), nunca tive nenhuma proposta para trabalhar na prefeitura nem me dispus a isso", diz Favre. (FÁBIO ZANINI)