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Lei é o argumento para R$ 1,40
DA REPORTAGEM LOCAL
A Prefeitura de São Paulo vai
utilizar a Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF) para contestar a redução da tarifa de ônibus de R$
1,40 para R$ 1,15.
A administração municipal foi
notificada ontem, por volta das
12h. Recebeu 48 horas para apresentar seus argumentos. O procurador-geral do município, Cesar
Antonio Alves Cordaro, informou que ainda hoje deverá entrar
com um pedido de suspensão da
liminar no Tribunal de Justiça.
Segundo Cordaro, "em razão da
LRF, o poder público tem restrições no remanejamento e na destinação de verbas". No Orçamento deste ano havia R$ 30 milhões
para subsídio à tarifa. Até maio
foram destinados R$ 41 milhões.
A 12ª Vara da Fazenda Pública
informou que a liminar, inicialmente, só vale para os 300 mil filiados ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, autor da ação. O
sindicato dos motoristas e cobradores, ligado à Força Sindical,
avalia ser inviável manter duas tarifas diferentes no sistema. "Se
houver essa confusão, não vamos
trabalhar", afirma Edivaldo Santiago, presidente da entidade.
Vereadores do PSDB e representantes da Força foram ontem
ao Ministério Público pedir pareceres recomendando a ampliação
da liminar para toda a população.
A central sindical entrará com um
embargo de declaração solicitando isso à Justiça.
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