São Paulo, terça-feira, 22 de junho de 2004

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Desafio é conciliar expansão, preço e bom ensino

DA SUCURSAL DO RIO

Para especialistas ouvidos pela Folha, o maior desafio das entidades que decidem atrair o aluno que se preocupa mais com preço e localização é se expandir sem perder a qualidade.
Antonio Carbonari Netto, do Semesp, afirma que o sindicato dos mantenedores de ensino superior de São Paulo tem orientado as instituições com foco nesse perfil de estudante a fazer programas de nivelamento dos alunos, com aulas de reforço já nos primeiros anos.
Para Celso Niskier, da UniCarioca e do Conselho Estadual de Educação do Rio, é possível conciliar expansão e qualidade. "Para isso, é importante uma gestão eficiente para garantir uma qualidade homogênea em todos os campi."
Ryon Braga, da consultoria Hoper Educacional, lembra que instituições privadas criadas após 1995 têm, em média, desempenho melhor no Provão do que as mais antigas particulares. Um estudo da Hoper comparando mensalidades em cursos de administração em seis capitais brasileiras mostra que, em cinco delas, a mensalidade em instituições novas é menor do que nas mais antigas.
Para Braga, as entidades estão tendo que optar pela melhor estratégia. "Ou a instituição tem uma imagem de qualidade consolidada e consegue atrair estudantes dispostos a atravessar a cidade em busca dessa qualidade, ou precisará se adaptar a esse estudante que busca conveniência, oferecendo mensalidades mais baixas em locais acessíveis."


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