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Desafio é conciliar expansão, preço
e bom ensino
DA SUCURSAL DO RIO
Para especialistas ouvidos
pela Folha, o maior desafio das
entidades que decidem atrair o
aluno que se preocupa mais
com preço e localização é se expandir sem perder a qualidade.
Antonio Carbonari Netto, do
Semesp, afirma que o sindicato
dos mantenedores de ensino
superior de São Paulo tem
orientado as instituições com
foco nesse perfil de estudante a
fazer programas de nivelamento dos alunos, com aulas de reforço já nos primeiros anos.
Para Celso Niskier, da UniCarioca e do Conselho Estadual de Educação do Rio, é
possível conciliar expansão e
qualidade. "Para isso, é importante uma gestão eficiente para
garantir uma qualidade homogênea em todos os campi."
Ryon Braga, da consultoria
Hoper Educacional, lembra
que instituições privadas criadas após 1995 têm, em média,
desempenho melhor no Provão do que as mais antigas particulares. Um estudo da Hoper
comparando mensalidades em
cursos de administração em
seis capitais brasileiras mostra
que, em cinco delas, a mensalidade em instituições novas é
menor do que nas mais antigas.
Para Braga, as entidades estão tendo que optar pela melhor estratégia. "Ou a instituição tem uma imagem de qualidade consolidada e consegue
atrair estudantes dispostos a
atravessar a cidade em busca
dessa qualidade, ou precisará
se adaptar a esse estudante que
busca conveniência, oferecendo mensalidades mais baixas
em locais acessíveis."
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