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OUTRO LADO
"Decisão é nula", afirma defesa de ex-prefeita
DA REPORTAGEM LOCAL
Defensores da ex-prefeita
Marta Suplicy (PT) e da ex-secretária da Educação Maria
Aparecida Perez afirmaram
que a decisão da 14ª Vara da Fazenda Pública é nula. "Respeitamos a decisão, mas divergimos do procedimento", disse o
advogado Pedro Serrano.
Segundo Serrano, a juíza
Christiane Santini, autora da
decisão, não teria levado em
conta uma determinação do
Tribunal de Justiça (TJ).
O despacho que suspende os
direitos políticos de Marta, Cida Perez e do GTPOS (Grupo
de Trabalho e Pesquisa em
Orientação Sexual) data de 2 de
junho. A decisão foi registrada
em cartório no dia 9.
Dois dias antes, porém, o TJ
protocolou o resultado de um
recurso de autoria do GTPOS.
Segundo decisão do desembargador Moacir Peres, havia "risco concreto no prosseguimento do processo capaz de gerar
dano de difícil reparação".
Segundo o advogado de Marta e de Cida Perez, a questão estava no fato de suas clientes e a
entidade não terem tido "amplo direito de defesa" durante o
processo. Além de pedir a nulidade da decisão, Serrano estuda entrar com recurso para reverter a sentença da juíza. A
GTPOS também vai recorrer.
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