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DE VOLTA
Grêmio da Politécnica quer "refundar" o seu cursinho
DA REPORTAGEM LOCAL
O Grêmio da Escola Politécnica da USP realizou ontem um ato para refundar o
Cursinho da Poli. "A intenção é fazer o cursinho voltar
para onde nunca devia ter
saído", afirma Roberto Menezes, um dos organizadores
do Movimento pelo Resgate
do Cursinho da Poli.
A partir de agosto, um cursinho popular voltará a funcionar no grêmio. Inicialmente terá, segundo os organizadores, duas salas de aula
no período noturno e uma
sala de apoio aos estudos. A
idéia do projeto é oferecê-lo
gratuitamente.
O Cursinho da Poli foi criado em 1987 e era dirigido pelos estudantes do grêmio.
Em 1997, foi criado o IGPDE
(Instituto do Grêmio Politécnico para o Desenvolvimento da Educação), que
passou a administrá-lo.
A partir de 2002, a Fundação PoliEducar foi criada para gerir o projeto. "Atualmente, o vínculo do cursinho
com o grêmio é zero", resume Menezes.
No ano passado, o cursinho foi alvo de uma representação no Ministério Público assinada pelo Grêmio e
pelo vereador de São Paulo
Carlos Gianazzi. O documento pedia investigações e
afirmava que o projeto social
tinha sofrido um desvirtuamento, pois cobrava mensalidades altas. A representação continua na promotoria
de fundações. Hoje, o cursinho tem mais de 7.000 alunos por ano e cobra mensalidades que variam de R$ 193 a
R$ 334.
(SIMONE HARNIK)
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