DO ENVIADO ESPECIAL AO GUARUJÁ

A responsável pela vinda dos 1.200 operários encontrados em más condições de alojamento pela prefeitura e pela vigilância sanitária do Guarujá é a Usiminas Mecanica, empresa subsidiária responsável por diversas obras da indústria na baixada santista.
Seu diretor superintendente, Guilherme Muylaert, disse por telefone à Folha que os trabalhadores da empresa não se encontram em condições precárias de alojamento e que todas normas referentes a número de pessoas alojadas por metro quadrado foram cumpridas.
Segundo ele, os trabalhadores dos três locais interditados pela prefeitura serão realocados a fim de atender todas as exigências da Prefeitura do Guarujá (menos pessoas por quarto).
Muylaert admite, no entanto, que a Cambraia e Barros, empresa de logística e limpeza contratada para providenciar acomodação a seus funcionários se equivocou ao colocar os operários em áreas residenciais e que resolverá os problemas.
Sobre a pousada transformada em setor de recrutamento de operários que não possuía alvará de funcionamento, o diretor confirmou o fato e disse que a situação será regularizada em breve.
Muylaert disse que só não contratou mais operários nativos porque a cidade não tem mão de obra especializada para oferecer.


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