da Reportagem Local

Além de confirmar todas as denúncias que havia feito contra Maeli Vergniano, o ex-motorista Elizeu Sanches a acusou ontem de ficar com 60% de seu salário.
Segundo o depoimento de Sanches, dos R$ 4.700 que recebia como assessor, levava para casa apenas cerca de R$ 1.900. O restante, segundo ele, era transferido para a conta corrente de Maeli.
A vereadora nega. "É mais uma história fantasiosa que ele está inventando", disse Maeli.
Além de Sanches, a ex-secretária Maria Regina de Souza Inácio também confirmou as declarações que havia feito nos depoimentos à CPI e à polícia.
A comissão deve ouvir até sábado outras seis testemunhas de acusação e as dez testemunhas de defesa arroladas por Maeli. Uma das testemunhas de defesa era o vereador José Eduardo Cardozo (PT), presidente da extinta CPI da máfia da propina.
Mas ele alegou não poder depor, pois é quem fez a denúncia contra Maeli. Pelo Código de Processo Penal, o processo pode ser anulado caso o acusador deponha como testemunha.
Após os depoimentos, a comissão deve apresentar o relatório final em cerca de 15 dias.
Para o vereador Salim Curiati (PPB), membro da comissão, os depoimentos de acusação foram fortes e a defesa de Maeli, fraca. "Ela utilizou uma tática de dizer que desconhece as denúncias. Mas as denúncias estão muito bem fundamentadas."


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