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Morador que errar na segurança paga cerveja
Método foi criado por membros de república
DA ENVIADA A SÃO CARLOS
Com 18 moradores, a
maior república de São Carlos, a Várzea, tem três anos e
nunca foi assaltada.
O esquema de segurança
foi pensado estrategicamente: cabe aos calouros a tarefa
de checar se portas e portões
estão devidamente trancados e se o alarme e a cerca
elétrica estão ligados.
"Temos que ter um esquema organizado para garantir
que todos estejam seguros.
São 18 moradores, fora os
agregados, que são os amigos e namoradas. A circulação de gente é intensa o tempo inteiro, então pegamos no
pé para manter a ordem",
disse Daniel Rodrigues, 22,
aluno de engenharia da USP.
Ainda assim, Gustavo Ronan Soares, 20, que cursa engenharia elétrica também na
USP, disse que todos redobraram os cuidados após a
onda de assaltos às repúblicas de amigos.
"Ficamos muito preocupados e assustados com essa
violência. Cobramos uns dos
outros atenção para evitar
que algo aconteça aqui."
Os nove moradores da república Taj Mahal, que já foi
assaltada, bolaram um esquema para garantir a segurança da casa.
Júlio Felipe Almeida Valenzuela, 19, estudante de
engenharia de produção,
disse que os moradores criaram uma técnica para punir
aquele que, por exemplo,
não lembrar de trancar a porta ou de ligar o alarme.
"Temos uma espécie de
placar onde marcamos as faltas de cada um dos moradores. No final do mês, aquele
que tiver cometido mais infrações tem que pagar um engradado de cerveja para o
resto da casa. Foi um jeito divertido, mas eficiente para
que todos prestem atenção",
disse Valenzuela.
Segundo a polícia, cuidados básicos podem garantir a
segurança dos estudantes.
Manter as portas e portões
trancados, deixar uma chave
com cada um dos moradores
da república e verificar o movimento externo antes de entrar ou sair de casa são algumas das dicas da polícia para
evitar ser a próxima vítima.
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