São Paulo, quinta-feira, 22 de outubro de 2009

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entrevista

"Melhores poderiam ser referência"

DA REPORTAGEM LOCAL

A doutora em educação pela Universidade Harvard (EUA) Paula Louzano elogiou o projeto. A principal vantagem, diz, é que os professores não precisam deixar de lecionar para progredir na carreira. Antes, o professor tinha de buscar cargo de chefia, como de diretor, para passar o teto. (FT)

 

FOLHA - Como vê o projeto?
PAULA LOUZANO -
É interessante que o professor possa progredir na carreira sem que precise deixar a sala de aula. Atualmente, a evolução na carreira conta o tempo de serviço e os títulos [cursos que os professores fazem]. As pesquisas mostram que não há relação desses fatores com melhoria na qualidade da educação. Por isso, como ideia, acho o projeto aprovado interessante. Mas agora precisamos acompanhar a implementação. O México já fez um sistema parecido.

FOLHA - Qual é o resultado lá?
LOUZANO -
Há muita pressão dos sindicatos. Foi necessário fazer concessões. Agora, quase todo mundo recebe o benefício.

FOLHA - Há ajustes a fazer no projeto de São Paulo?
LOUZANO -
Além de aumentar salários, os melhores professores poderiam ser identificados como referência para os demais. Analisar, por exemplo, as suas práticas, que poderiam ajudar os demais.


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