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Vítima de seqüestro relâmpago, jovem tem dúvidas sobre eficácia de vidro escuro
DA REPORTAGEM LOCAL
Vítima de um seqüestro relâmpago, a jornalista Beatriz
(nome fictício), 27, diz que hoje
tem dúvidas sobre a segurança
que o insulfilm pode trazer.
Em 2003, porém, ela pensava
diferente. Até que, numa noite
de sábado, ela e o namorado foram rendidos, por volta das
22h30, na praça Panamericana
(zona oeste de São Paulo), e circularam pela cidade por cerca
de 40 minutos com os seqüestradores. Os dois eram ameaçados com armas.
Chegaram a passar por um
carro de polícia. Porém, como o
insulfilm aplicado no carro do
seu namorado era muito escuro, ninguém percebeu que o casal era vítima de um crime.
"A primeira coisa que os bandidos fizeram foi subir o vidro.
Acho que eles perceberam que
era bem escuro", disse.
Hoje, ela mantém insulfilm
em seu próprio carro, porém
usa "o mais claro de todos".
Segundo ela, o objetivo é aumentar o conforto visual quando há sol forte e aumentar sua
segurança quando dirige sozinha à noite. Ao mesmo tempo,
evita usar o insulfilm mais forte
por temer que a situação de
2003 se repita.
O técnico em informática
Francisco José, que criou no site de relacionamentos Orkut
uma comunidade com o nome
"Insulfilm - segurança ou
não?", também tem dúvidas.
Ele cita o caso do menino João
Hélio, que foi arrastado por ladrões, que, por conta do insulfilm, não viram o garoto.
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