São Paulo, quinta-feira, 22 de novembro de 2007

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Vítima de seqüestro relâmpago, jovem tem dúvidas sobre eficácia de vidro escuro

DA REPORTAGEM LOCAL

Vítima de um seqüestro relâmpago, a jornalista Beatriz (nome fictício), 27, diz que hoje tem dúvidas sobre a segurança que o insulfilm pode trazer.
Em 2003, porém, ela pensava diferente. Até que, numa noite de sábado, ela e o namorado foram rendidos, por volta das 22h30, na praça Panamericana (zona oeste de São Paulo), e circularam pela cidade por cerca de 40 minutos com os seqüestradores. Os dois eram ameaçados com armas.
Chegaram a passar por um carro de polícia. Porém, como o insulfilm aplicado no carro do seu namorado era muito escuro, ninguém percebeu que o casal era vítima de um crime.
"A primeira coisa que os bandidos fizeram foi subir o vidro. Acho que eles perceberam que era bem escuro", disse.
Hoje, ela mantém insulfilm em seu próprio carro, porém usa "o mais claro de todos".
Segundo ela, o objetivo é aumentar o conforto visual quando há sol forte e aumentar sua segurança quando dirige sozinha à noite. Ao mesmo tempo, evita usar o insulfilm mais forte por temer que a situação de 2003 se repita.
O técnico em informática Francisco José, que criou no site de relacionamentos Orkut uma comunidade com o nome "Insulfilm - segurança ou não?", também tem dúvidas. Ele cita o caso do menino João Hélio, que foi arrastado por ladrões, que, por conta do insulfilm, não viram o garoto.


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