DA SUCURSAL DO RIO

O prefeito Cesar Maia (DEM) afirmou ontem que a máfia chinesa controla a produção, a distribuição e a venda de produtos piratas no centro do Rio, com um esquema que inclui trabalho semi-escravo em um navio e a conivência da Marinha.
O grupo, segundo informações que ele atribui a relatórios da polícia, teria causado o incêndio no camelódromo da rua Uruguaiana, no domingo, em represália a lojistas que não pagam por proteção.
A polícia do Rio negou ter investigações do tipo em curso, mas disse que vai apurar a denúncia.
Segundo afirmação de Maia feita em e-mail a freqüentadores de seu blog, a máfia é chefiada por Wu Ling. As mercadorias seriam fabricadas por 200 chinesas em regime semi-escravo no porão de um navio que percorre o litoral do sul do Estado.
O navio seria de Joe Chong, que seria irmão do empresário Law Kim Chong, apontado pela Polícia Federal como um dos maiores contrabandistas do país. A PF não confirma a informação.
Em nota, a Marinha disse desconhecer o caso.


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