São Paulo, sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

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Família de Curitiba está há mais de 24 horas em São Paulo para embarcar

DANIELA TOFÓLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Para a família de Rita de Cássia Correa, 46, o aeroporto de Congonhas seria só uma escala. Mas às 22h30 de ontem, o marido, o pai de 75 anos e duas filhas adolescentes não sabiam quando iam finalmente seguir para o destino final, que é Fortaleza. Os cinco estão desde ontem só com a roupa da corpo. Vindos de Curitiba, eles adquiriram um pacote por uma operadora de turismo para ir à capital do Ceará.
O vôo deveria ter saído de Congonhas anteontem às 22h15. Eles entraram na sala de embarque e deveriam ir depois para o portão 4. Às 23h15, o marido foi fumar e descobriu que o embarque era feito pelo portão 17. Como o pai dela anda com dificuldades, eles não chegaram a tempo. Segundo Rita de Cássia, ninguém avisou o novo portão de embarque.
No balcão da TAM, havia mais 30 pessoas na mesma situação. A TAM disse que não podia fazer mais nada por eles, pois o vôo era fretado pela operadora. Era mais de meia-noite e não havia ninguém no balcão da agência. A família, então, teve de pagar um hotel lá perto.
Ontem, antes das 7h, os cinco voltaram a Congonhas e a empresa de turismo conseguiu colocá-los num vôo para Natal, que estava previsto para sair às 22h15 de ontem. Mas até as 22h ainda não estava confirmado. A família pode ser forçada a passar mais uma noite em SP.
"A gente só tem o fim de ano para descansar. O sonho das minhas filhas era conhecer o Nordeste. Está virando um pesadelo", disse Rita.


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