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Com foco em municípios com até 170 mil habitantes, Censo exclui 40% da população
DA SUCURSAL DO RIO
O principal objetivo da Contagem da População de 2007 foi
estimar com maior precisão o
número de habitantes das cidades com até 170 mil habitantes,
cujos percentuais de repasse do
FPM (Fundo de Participação
dos Municípios) variam conforme o tamanho da população.
Neste ano, o orçamento do fundo é da ordem de R$ 35 bilhões.
Por isso, o IBGE optou por
racionalizar os recursos e contar somente esse grupo de cidades -5.435. Em Estados onde
só há um ou dois municípios
com mais habitantes do que o
limite, todas as cidades foram
cobertas. É o caso da Paraíba e
da maior parte dos Estados da
região Norte, por exemplo.
Para as áreas onde não houve
contagem, a população foi estimada. Ficaram de fora 129 cidades, as maiores do país, cuja
população corresponde a cerca
de 40% do total.
De acordo com o presidente
do IBGE, Eduardo Nunes, a decisão foi usar parte dos recursos destinados à Contagem da
População para realizar o Censo Agropecuário, levado a campo simultaneamente.
Desse modo, ficou definido
que parte da população só seria
recenseada em 2010, quando
for feito o Censo decenal, que
abrange outros indicadores, como educação e trabalho.
O custo total dos dois levantamentos foi de R$ 540 milhões. A Contagem da População é tradicionalmente feita a
cada cinco anos, nos intervalos
dos Censos. Foi adiada de 2005
para 2007 por "restrições orçamentárias", segundo Nunes.
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