São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

DURVAL QUINTILIANO DE OLIVEIRA (1925-2011)

Fundador da "Gazeta de Pinheiros"

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

A partir de 1956, o jornal de bairro que Durval Quintiliano de Oliveira fundou naquele ano esteve por trás de todas as campanhas por melhorias na região de Pinheiros, na zona oeste da capital.
Foi esse o motivo para que a "Gazeta de Pinheiros", um dos primeiros jornais comunitários da cidade, tivesse o sucesso que teve, como conta um dos filhos, Ricardo.
Ele lembra que a gazeta encampou, por exemplo, a campanha pela construção do Fórum de Pinheiros e de algumas igrejas da região.
Natural de Araçatuba (SP), Durval veio para São Paulo em 1944. Fez um curso técnico de contabilidade, mas não trabalhou na área. Na capital, começou na área comercial da "Folha de Pinheiros".
Em 1956, saiu para fundar a própria empresa. Além da "Gazeta de Pinheiros", teve ainda a "Gazeta do Itaim Bibi", que aproveitava reportagens do primeiro, mas trazia também material próprio.
Segundo o filho, a "Gazeta de Pinheiros" atravessava o rio de mesmo nome e chegava a bairros como o Butantã, a Vila Sônia e o Rio Pequeno.
Em 1984, o empresário vendeu o negócio para a editora Joruês, ligada aos filhos de um dos donos da Andrade Gutierrez. Hoje, a marca pertence ao Grupo 1 de Jornais.
Depois da venda, criou uma empresa de publicidade que captava anúncios para os jornais comunitários.
Durval foi fundador também da Associação dos Jornais de Bairro de São Paulo.
Como conta o filho, o pai era reservado e adorava viajar -conheceu 108 países.
Morreu na segunda, aos 85, após parada cardíaca. Teve três filhos e quatro netos.

coluna.obituario@uol.com.br


Texto Anterior: Mortes
Próximo Texto: "Deus me impingiu a decidir", afirma juiz que vetou união gay
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.