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SP é o Estado com mais mortes por gripe
Com outras 3 vítimas, SP soma agora 12 óbitos, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 11; Rio anunciou ontem 4 mortes
No país, o total de mortes pela nova gripe chega a 29; menina de um ano e seis meses é a vítima mais
jovem registrada até agora
Fernando Donasci/Folha Imagem
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Menina com máscara contra gripe suína brinca em árvore dentro de hospital na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio de Janeiro)
DA AGÊNCIA FOLHA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
DA SUCURSAL DO RIO
O número de mortes em decorrência da gripe suína no país
subiu ontem para 29, com as
confirmações de mais quatro
mortes no Rio de Janeiro e de
outras três em São Paulo.
Com isso, São Paulo passa a
ser o Estado com maior número de mortes pela doença confirmadas, com 12 casos, seguido
por Rio Grande do Sul (11), Rio
(5) e Paraná (1).
Entre os novos casos confirmados está a mais jovem vítima
da doença até agora: uma menina de um ano e seis meses moradora do Grande ABC, região
metropolitana de São Paulo.
A criança, que tinha um histórico de anemia, foi internada
em 18 de julho com insuficiência respiratória e morreu no
mesmo dia, segundo a Secretaria de Estado da Saúde.
Os demais casos de São Paulo
são uma mulher de 27 anos, de
Valinhos (85 km de SP), e um
estudante de 26 anos, morador
da capital, mas que morreu em
Itapetininga (172 km de SP),
por onde passava em viagem ao
interior do Estado.
A Secretaria da Saúde também confirmou ontem uma
morte que tinha sido divulgada
na terça-feira pela Prefeitura
de Osasco (Grande São Paulo).
As quatro vítimas confirmadas ontem no Rio são duas
crianças (de dez e seis anos),
uma gestante de 29 anos e uma
mulher de 39 anos.
A advogada Elenilde da Silva
Leão afirmou ontem que a família da gestante pretende entrar com uma ação contra o Estado e uma clínica particular
por omissão de socorro.
Ela disse que Aldinete Pereira de Lima estava grávida de sete meses e procurou atendimento médico assim que começou a apresentar sintomas.
Segundo a advogada, no dia
12 ela foi ao hospital estadual
Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, na Baixada Fluminense. Dois dias depois, procurou
outro hospital estadual, o Albert Schweitzer, em Realengo
(zona oeste do Rio), e novamente foi liberada sem diagnóstico. Na última sexta-feira,
procurou então a clínica particular Prosaúde, de Bangu.
"Ela foi hospitalizada às
7h30, mas às 17h ainda não tinha sido atendida. Às 19h, teve
uma parada cardiorrespiratória e morreu", contou a advogada. O bebê, um menino, também não sobreviveu.
A Secretaria Estadual da Saúde do Rio abriu sindicância para apurar a conduta dos médicos nos dois hospitais. A reportagem não conseguiu localizar
representantes da Prosaúde.
Das sete vítimas confirmadas
ontem, pelo menos três apresentavam fator de risco.
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