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"Objetivo era sonegar', diz Flávio
da Reportagem Local
Flávio de Oliveira disse em seu
depoimento que tanto o vendedor
Abílio como os donos de farmácia
que teriam comprado a Microvlar
ilicitamente não tinham idéia de
que o produto era de teste e não
tinha o princípio ativo.
Flávio disse que o objetivo da
compra ilícita, além do lucro, era a
sonegação de impostos, praticada,
segundo declarou, por todas as
farmácias de Mauá que citou.
Segundo um policial que acompanhou o depoimento de Flávio e
a acareação, é este ponto do depoimento da testemunha que impediu que já tivesse sido pedida a
prisão dos suspeitos, já que nenhum deles caiu em contradição
ou confirmou, pelo menos em
parte, o depoimento de Flávio.
Relatório
O relatório das investigações foi
encaminhado anteontem à Justiça
e o promotor destacado para
acompanhar o caso, Pedro Manoel Ramos, deve recebê-lo hoje.
Ramos disse que precisará de
tempo para analisar o relatório e
que até quarta-feira decide se denuncia os suspeitos ou remete o
inquérito de volta ao 11ºDP (Santo
Amaro), que investigou o caso.
O promotor afirma que as investigações não permitiram concluir
ainda se houve um furto dentro da
Schering do Brasil, tese defendida
pelo delegado Sergio Abdalla, que
comanda as investigações.
Ramos e Abdalla concordam,
porém, que a Schering do Brasil
foi "no mínimo" negligente com
as pílulas de teste da fabricação à
destruição.
(MO)
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