São Paulo, quarta-feira, 23 de agosto de 2000


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Estados usam outra metodologia

DA REPORTAGEM LOCAL

A metodologia de cálculo das taxas de homicídios das secretarias de Saúde no Brasil seguem o padrão do Datasus. Esse padrão é o mesmo utilizado pela Organização Mundial da Saúde.
As secretarias da Segurança dos Estados calculam de maneira diferente o número de homicídios. Em São Paulo, por exemplo, enquanto o Pro-Aim mostrava que no primeiro semestre deste ano houve um aumento de 5,5%, a Secretaria da Segurança indicava um aumento de apenas 0,18%.
As secretarias da Saúde e o Datasus usam como base o certificado de óbito e o local de residência da vítima do homicídio. As secretarias da Segurança preferem trabalhar com o boletim de ocorrência e com o local do crime.
Se um morador de São Paulo é assassinado em Diadema, esse homicídio entra na contagem da Secretaria da Saúde da capital paulista como morte em São Paulo. No levantamento da Secretaria da Segurança Pública, o mais importante é destacar que o local do crime foi em Diadema e, logo, esse assassinato entraria nas estatísticas daquela cidade.
Os números das secretarias da Saúde são todos enviados para o Datasus, que faz um rechecagem.
As estatísticas de mortalidade das secretarias da Saúde estão sendo aperfeiçoadas ano a ano. No caso do Rio de Janeiro, a porcentagem de causas não determinadas em 99 foi de 15%. Mesmo se todas essas causas fossem de homicídio, ainda assim, o Rio apresentaria uma taxa menor do que a de São Paulo.


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