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Estados usam outra metodologia
DA REPORTAGEM LOCAL
A metodologia de cálculo das
taxas de homicídios das secretarias de Saúde no Brasil seguem o
padrão do Datasus. Esse padrão é
o mesmo utilizado pela Organização Mundial da Saúde.
As secretarias da Segurança dos
Estados calculam de maneira diferente o número de homicídios.
Em São Paulo, por exemplo, enquanto o Pro-Aim mostrava que
no primeiro semestre deste ano
houve um aumento de 5,5%, a Secretaria da Segurança indicava
um aumento de apenas 0,18%.
As secretarias da Saúde e o Datasus usam como base o certificado de óbito e o local de residência
da vítima do homicídio. As secretarias da Segurança preferem trabalhar com o boletim de ocorrência e com o local do crime.
Se um morador de São Paulo é
assassinado em Diadema, esse
homicídio entra na contagem da
Secretaria da Saúde da capital
paulista como morte em São Paulo. No levantamento da Secretaria
da Segurança Pública, o mais importante é destacar que o local do
crime foi em Diadema e, logo, esse assassinato entraria nas estatísticas daquela cidade.
Os números das secretarias da
Saúde são todos enviados para o
Datasus, que faz um rechecagem.
As estatísticas de mortalidade
das secretarias da Saúde estão
sendo aperfeiçoadas ano a ano.
No caso do Rio de Janeiro, a porcentagem de causas não determinadas em 99 foi de 15%. Mesmo se
todas essas causas fossem de homicídio, ainda assim, o Rio apresentaria uma taxa menor do que a
de São Paulo.
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