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ADMINISTRAÇÃO
Concorrência para varrição atrai 46 empresas em SP
DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"
A Prefeitura de São Paulo
recebeu propostas de 46 empresas na licitação para o serviço de varrição de ruas, um
contrato de aproximadamente R$ 26 milhões por
mês, válido por um ano.
O processo de regularização dos contratos de varrição
se arrasta desde a administração Marta Suplicy (PT),
que não concluiu a tempo,
em 2004, a licitação para o
serviço.
Desde então, o governo José Serra (PSDB)/Gilberto
Kassab (PFL) assinou quatro
contratos emergenciais, no
valor de R$ 300 milhões, cuja
legalidade vem sendo contestada pelo Ministério Público Estadual.
A Promotoria acusa duas
das empresas de varrição de
fraudar boletos de prestação
de serviços e que, por isso,
não poderiam ter sido recontratadas emergencialmente.
As duas empresas, Queiroz
Galvão e Vega Engenharia,
que negam a suposta irregularidade, entregaram propostas para a nova licitação.
O secretário dos Serviços,
Antonio Marsiglia Netto,
não vê problemas no fato de
as empresas terem entrado
na disputa. "Elas não foram
condenadas ainda", disse o
secretário.
Marsiglia Netto prevê que
os novos contratos estejam
assinados até outubro. No
próximo ano, a prefeitura fará nova licitação, que deve
ter mudanças em relação ao
tipo de fiscalização do serviço prestado.
O promotor Silvio Marques, que investiga os contratos, diz que a Queiroz Galvão e a Vega receberam R$
71,8 milhões nos quatro contratos emergenciais.
"Fizeram quatro contratos
emergenciais, descumpriram a palavra que nos deram.
Terminando a licitação, vou
concluir o inquérito, e quem
assinou esses emergenciais
terá de responder pela improbidade cometida", disse o
promotor.
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