São Paulo, domingo, 23 de setembro de 2001

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Distúrbio já era identificado em filósofos gregos

DA REPORTAGEM LOCAL

Relatos históricos sugerem que a gagueira é um distúrbio que acomete os humanos desde os primórdios. Traduções do Êxodo 6, 12, dizem que Moisés (século 12 a.C.) era gago: "lento de fala", "incursivo de lábios". O mesmo acontece com os filósofos gregos Hipócrates (460-332 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.).
Naquela época, pensava-se que a gagueira era causada por uma língua muito grossa. No século 19, começaram os estudos mais consistentes sobre a doença, embora até hoje não haja unanimidade sobre as causas.
Adolfo Kusmaul foi a primeira pessoa a dar definição científica para a gagueira, em 1877: neurose de coordenação espástica.
Em 1931, pesquisadores apontaram a relação entre gagueira e deficiência de audição. Seis anos depois, descobriu-se que ela também tinha relação com alterações da função linguística.
A partir da década de 50, foi introduzido o tratamento psicoterápico, e, em 1960, foram acrescentadas as idéias comportamentalistas.


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