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Distúrbio já era identificado em filósofos gregos
DA REPORTAGEM LOCAL
Relatos históricos sugerem que a gagueira é um distúrbio que acomete os humanos desde os primórdios.
Traduções do Êxodo 6, 12,
dizem que Moisés (século 12
a.C.) era gago: "lento de fala", "incursivo de lábios". O
mesmo acontece com os filósofos gregos Hipócrates
(460-332 a.C.) e Aristóteles
(384-322 a.C.).
Naquela época, pensava-se
que a gagueira era causada
por uma língua muito grossa. No século 19, começaram
os estudos mais consistentes
sobre a doença, embora até
hoje não haja unanimidade
sobre as causas.
Adolfo Kusmaul foi a primeira pessoa a dar definição
científica para a gagueira,
em 1877: neurose de coordenação espástica.
Em 1931, pesquisadores
apontaram a relação entre
gagueira e deficiência de audição. Seis anos depois, descobriu-se que ela também tinha relação com alterações
da função linguística.
A partir da década de 50,
foi introduzido o tratamento
psicoterápico, e, em 1960, foram acrescentadas as idéias
comportamentalistas.
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