São Paulo, sexta, 23 de outubro de 1998

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300 pessoas acompanham enterro

da Sucursal do Rio

Cerca de 300 pessoas acompanharam ontem o enterro do corpo de Paulo de Andrade, no cemitério São João Batista, em Botafogo (zona sul). Familiares e amigos afirmaram desconhecer o motivo do assassinato.
A mulher de Paulinho de Andrade, Beth, disse que o marido não vinha sendo ameaçado.
Da cúpula do jogo do bicho, compareceram apenas Carlinhos Maracanã e Anísio Abraão David. Eles não quiseram dar entrevista.
A empresária Vera Loyola, líder da chamada sociedade emergente do Rio, e o cantor Agnaldo Timóteo compareceram ao velório.
As duas filhas de Andrade, Ana Paula, 19, e Lucia Helena, 22, que estudam nos EUA, chegaram ontem de manhã para o enterro. Segundo familiares, só souberam que o pai havia sido assassinado quando chegaram ao aeroporto.
O caixão foi coberto com as bandeiras das escolas de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, Portela, Império Serrano e Estácio de Sá.
Na hora de baixar à sepultura, houve um acidente. Uma das correias que prendiam o caixão se soltou. O caixão caiu de uma pequena altura, de forma inclinada, ficando entalado no túmulo. Muitos se assustaram.
A mulher de Andrade, que acabara de se despedir dizendo "vai com Deus, chuchu", gritou, assustada. Depois, quando os coveiros desentalaram o caixão, disse: "Paulão, valeu. Comeu à beça e bebeu, deu trabalho".



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