São Paulo, quarta-feira, 23 de novembro de 2005

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OUTRO LADO

Acusado afirma seguir o Código de Processo Penal

DA SUCURSAL DO RIO

O procurador da República Gino Augusto Liccione disse à Folha que ele e a colega Marylucy Santiago Barros não estão preocupados com a decisão da juíza Valéria Caldi Magalhães de determinar uma investigação contra eles por parte da Corregedoria Geral do Ministério Público Federal.
"O que estamos fazendo está respaldado no Código de Processo Penal", afirmou ele, em entrevista por telefone.
De acordo com o procurador, "os autos não estão maduros para oferecer a denúncia" contra os acusados pelo furto do dinheiro na sede carioca da PF (Polícia Federal). Para Liccione, a juíza "está chateada" e "tomando a coisa pelo lado pessoal, entre nós e ela".

Precipitação
"Ela resolveu decretar a prisão preventiva dos investigados. Quando ela decreta, praticamente obriga o Ministério Público a denunciar em cinco dias. Por uma precipitação no oferecimento da denúncia, o trabalho da defesa será facilitado mais adiante", afirmou ele.
Sobre o pedido de libertação dos réus, o procurador disse que a prisão atrapalha o desenrolar das investigações. "Vamos oferecer a denúncia depois que estiverem completamente evidenciados os fatos para levar a uma condenação."
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público Federal no Rio, a procuradora Marylucy Santiago de Barros não falaria sobre o caso. (ST)


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