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OUTRO LADO
Acusado afirma seguir o Código de Processo Penal
DA SUCURSAL DO RIO
O procurador da República
Gino Augusto Liccione disse à
Folha que ele e a colega Marylucy Santiago Barros não estão
preocupados com a decisão da
juíza Valéria Caldi Magalhães
de determinar uma investigação contra eles por parte da
Corregedoria Geral do Ministério Público Federal.
"O que estamos fazendo está
respaldado no Código de Processo Penal", afirmou ele, em
entrevista por telefone.
De acordo com o procurador, "os autos não estão maduros para oferecer a denúncia"
contra os acusados pelo furto
do dinheiro na sede carioca da
PF (Polícia Federal). Para Liccione, a juíza "está chateada" e
"tomando a coisa pelo lado
pessoal, entre nós e ela".
Precipitação
"Ela resolveu decretar a prisão preventiva dos investigados. Quando ela decreta, praticamente obriga o Ministério
Público a denunciar em cinco
dias. Por uma precipitação no
oferecimento da denúncia, o
trabalho da defesa será facilitado mais adiante", afirmou ele.
Sobre o pedido de libertação
dos réus, o procurador disse
que a prisão atrapalha o desenrolar das investigações. "Vamos oferecer a denúncia depois que estiverem completamente evidenciados os fatos
para levar a uma condenação."
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público
Federal no Rio, a procuradora
Marylucy Santiago de Barros
não falaria sobre o caso.
(ST)
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