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Vereadora
pode ser indiciada por outro crime
JOÃO CARLOS SILVA
da Reportagem Local
Acusada em um inquérito policial de ter cometido crimes de peculato (apropriar-se indevidamente de bens públicos) e de formação de quadrilha, a vereadora
Maria Helena Fontes (PL) foi
prestar depoimento ontem à polícia correndo o risco de ser indiciada mais uma vez, agora por ameaça a testemunhas.
O caso envolve denúncias feitas,
em depoimento à polícia, por um
homem que diz trabalhar para
ela. Ele acusa Maria Helena de
ameaçá-lo e a responsabiliza pelas
agressões que diz ter sido vítima.
Tudo, segundo ele, para não dizer
o que sabe à polícia.
Segundo a polícia, o depoimento bate com as investigações que
já estavam sendo feitas.
Maria Helena preferiu não dar
entrevistas ao chegar na delegacia
para prestar depoimento, às
16h55. A vereadora alegou que
jornalistas alteraram o teor das
declarações que deu anteontem
em frente ao 89º DP (Morumbi).
"Só ao vivo (entrevistas). Vocês
deturparam tudo o que falei ontem (anteontem)", disse.
Bem vestida e com o cabelo arrumado, a vereadora não parecia
ter saído de uma cela. Ontem, ela
iria depor no inquérito em que foi
indiciada sob suspeita de ter cometido crime de peculato e de formação de quadrilha.
O inquérito apura suposta retenção de salário de seus funcionários de gabinete e o envolvimento da parlamentar em uma
trama que inclui o estelionatário
Fabiano Sá Leite Lima e uma
chantagem contra o vereador Salim Curiati Jr. (PPB).
O depoimento de Maria Helena
começou uma hora depois de ela
ter chegado à polícia, porque não
havia um advogado para acompanhar a parlamentar.
O advogado de defesa Nadir Tarabori foi procurado quatro vezes, mas não foi localizado em sua
residência nem pelo celular.
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