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Empresário é morto com tiro
enquanto pilotava helicóptero
RANIER BRAGON
da Agência Folha, em BH
O empresário José Cláudio Valério, 46, foi morto na tarde de anteontem com um tiro na nuca, no
momento em que pilotava um helicóptero na região da cidade de
Maria da Fé, em Minas Gerais.
A aeronave se desgovernou e
caiu nas imediações de uma das
fazendas do empresário. A polícia
suspeita que o crime tenha sido
cometido por dois passageiros do
helicóptero, com o intuito de roubar a aeronave.
O empresário era dono de uma
transportadora e de fazendas. Ele
alugava seu helicóptero para sobrevôos na região.
Por volta das 15h de anteontem,
Valério levantou vôo em Maria da
Fé (521 km ao sul de Belo Horizonte) com mais dois homens,
desconhecidos dos moradores locais, com o objetivo de fazer um
sobrevôo em fazendas em Cristina, município vizinho.
Suspeitos
Aproximadamente 40 minutos
depois, lavradores viram o helicóptero se desgovernar e cair. Os
dois homens que acompanhavam
Valério saíram da aeronave aparentando leves ferimentos.
Eles pediram carona para o lavrador Tércio Valder dos Santos,
dizendo que precisavam de um
hospital. No meio do caminho,
alegando ter que telefonar, os dois
homens desceram do carro e sumiram.
O corpo do empresário foi removido do helicóptero pela polícia. A autópsia revelou que ele estava com uma bala na nuca, disparada por uma pistola calibre 9
mm.
Não há pistas dos suspeitos. Até
ontem à noite, a polícia tinha descoberto que os dois homens foram levados até a fazenda do empresário por uma terceira pessoa,
em um carro importado de cor
verde e com placa de Campo
Grande (MS).
O delegado regional de Itajubá,
Antônio Dias de Oliveira, abriu
inquérito para apurar o caso e disse que a primeira providência será
fazer um retrato falado dos suspeitos.
Queda de monomotor
Um avião monomotor pilotado
por João Francisco Soares Rodart,
43, caiu anteontem, por volta das
18h30, na fazenda Santa Adélia,
no distrito de Água Vermelha, em
São Carlos (244 km a noroeste de
São Paulo). O piloto sobreviveu
ao acidente, mas teve escoriações
no rosto e fraturou a perna direita. Ele foi atendido na Santa Casa
de São Carlos e recebeu alta no
mesmo dia.
O avião, da marca Piper Pawnee-235, prefixo PT-OPT, que fazia pulverização de uma plantação de cana-de-açúcar, foi totalmente destruído.
Segundo a polícia, o aeroplano
pertencia à empresa Tangará Aeroagrícola e perdeu potência ao
voar, caindo na plantação.
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