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Faculdade vai abrir sindicância
da Reportagem Local
A direção da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São
Paulo) decidiu abrir sindicância
para apurar a morte do calouro
Edison Tsung Chi Hsueh.
Segundo o diretor da faculdade,
Irineu Velasco, se for comprovado
que houve trote violento haverá
punição aos alunos envolvidos e
ao centro acadêmico, que organiza
a chamada semana de recepção
aos calouros. Nesse período são
realizadas gincanas, trote com
água e tinta, visita ao campus, doação de sangue e churrascos.
"Não vamos nos omitir. Se for
necessário, podemos adotar pena
de expulsão", disse o diretor.
Velasco também determinou a
suspensão da semana de atividades voltadas para os alunos novos,
"em respeito e consideração ao calouro morto" -só será mantida a
doação de sangue. As aulas normais para os calouros começam na
próxima segunda-feira.
Hoje, pela manhã, haverá reunião com a congregação da faculdade para definir quais serão os integrantes da comissão que vai
coordenar a sindicância.
Além da diretoria da faculdade,
na reunião devem estar presentes
professores titulares, mestres, representantes dos funcionários,
alunos e Associação Atlética, onde
Hsueh foi encontrado morto.
"Vamos também acompanhar a
investigação da polícia para saber
o que de fato houve", disse Velasco. O diretor ainda afirmou que a
faculdade iria iniciar uma investigação sobre o trote por ter ocorrido uma irregularidade -alunos
teriam pintado um carro de um
professor. "Mas agora temos um
fato de maior relevância."
(CC)
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