São Paulo, sábado, 24 de março de 2007

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Qualidade da rede privada varia conforme o perfil dos alunos

DA SUCURSAL DO RIO

Uma das razões que levam os professores da rede privada a terem desempenhos menores ou apenas ligeiramente superiores aos da rede pública é que, no setor particular, há muita diversidade de escolas, que atendem perfis diferenciados de alunos.
Uma prova disso é o ranking de salário de escolas particulares feito pelo Sindicato dos Professor de São Paulo. Essa lista mostra que há uma pequena quantidade de escolas de elite que conseguem pagar bons salários aos professores. De 1ª à 4ª série, por exemplo, o maior salário chegava a R$ 4.151 por meio turno de aula.
No outro extremo, no entanto, várias escolas pagavam apenas o piso salarial ou até menos do que ele, com vencimentos de apenas R$ 573, o que representa uma variação de 624%.
Para o presidente do sindicato, essa variação reflete o perfil de estudante que cada escola atende. "Há escolas na periferia de São Paulo cujas mensalidades são de apenas R$ 100 porque atendem alunos de menor renda. Outros cobram mais de R$ 2.000 dos alunos", diz Luiz Antonio Barbagli, presidente do sindicato de professores da rede privada.


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