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Qualidade da rede privada varia conforme o perfil dos alunos
DA SUCURSAL DO RIO
Uma das razões que levam os
professores da rede privada a
terem desempenhos menores
ou apenas ligeiramente superiores aos da rede pública é que,
no setor particular, há muita
diversidade de escolas, que
atendem perfis diferenciados
de alunos.
Uma prova disso é o ranking
de salário de escolas particulares feito pelo Sindicato dos
Professor de São Paulo. Essa
lista mostra que há uma pequena quantidade de escolas de elite que conseguem pagar bons
salários aos professores. De 1ª à
4ª série, por exemplo, o maior
salário chegava a R$ 4.151 por
meio turno de aula.
No outro extremo, no entanto, várias escolas pagavam apenas o piso salarial ou até menos
do que ele, com vencimentos de
apenas R$ 573, o que representa uma variação de 624%.
Para o presidente do sindicato, essa variação reflete o perfil
de estudante que cada escola
atende. "Há escolas na periferia
de São Paulo cujas mensalidades são de apenas R$ 100 porque atendem alunos de menor
renda. Outros cobram mais de
R$ 2.000 dos alunos", diz Luiz
Antonio Barbagli, presidente
do sindicato de professores da
rede privada.
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