DA REPORTAGEM LOCAL

Fiscalização feita pelo Cremesp (Conselho de Medicina de São Paulo) em todo o Estado descobriu uma série de problemas nos Caps (centros de apoio psicossocial), clínicas públicas que tratam pacientes com transtornos psiquiátricos e dependentes de álcool e drogas.
Os fiscais encontraram clínicas sem convênio com hospital para o caso de um paciente em surto precisar de internação (42% dos locais), sem programa de reintegração social (27%), sem médico responsável técnico (17%) e sem registro no Cremesp (66%).
Também identificaram Caps AD (especializadas em álcool e drogas, que precisam contar com um psiquiatra e um clínico) sem clínico médico e Caps 3 (abertas 24 horas) sem funcionamento noturno.
O Cremesp vistoriou 85 dos 230 Caps localizados no Estado de São Paulo em 2008 e 2009. Essas clínicas do SUS começaram a ser implantadas maciçamente no Brasil ao longo dos últimos dez anos com o objetivo de substituir os manicômios.
A Prefeitura de São Paulo e a Secretaria de Estado da Saúde não comentaram. (RICARDO WESTIN)


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