São Paulo, quinta-feira, 24 de março de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Policiais do Rio usam salas high-tech para simular tiros Laser é usado no lugar das balas para descobrir se alvos foram atingidos Aluno vai interagir com personagens de filmes; governo do Estado investiu R$ 2,1 milhões em equipamentos DO RIO O treinamento das polícias Militar e Civil do Rio passou a contar com salas de tomada de decisão. Nelas, de acordo com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, serão feitas simulações de ações policiais. Para montar as três salas -duas para a PM e uma para a Polícia Civil- foram investidos R$ 2,1 milhões na compra dos equipamentos. Em uma delas, por exemplo, policiais podem simular tiros. No lugar da bala, usa-se um laser para atingir imagens de alvos espalhadas em cinco telas. O laser permite visualizar se o policial acertou o disparo. A sala tem 120 metros quadrados e está equipada para permitir que o aluno interaja com personagens de filmes, como o de um bêbado que reage a uma abordagem. Nesse caso, a simulação é feita como se o policial usasse uma arma não letal que emite descargas elétricas. "Será apresentada ao policial uma série de realidades. Ele [o policial] vai ser testado e treinado para resolver cada uma delas. Temos 30 cenários diferentes", afirmou o secretário. Após apresentar o novo sistema de treinamento, Beltrame disse que vai propor ao governo do Estado a redução do tamanho de quartéis da Polícia Militar no Rio. Ele disse que encaminhou a proposta à Secretaria de Estado da Casa Civil. A ideia, segundo o secretário, é que os batalhões funcionem em prédios menores, como na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos. As áreas atualmente ocupadas pelos quartéis têm grandes pátios, quadras esportivas e até piscinas. De acordo com o secretário, os terrenos dos quartéis poderiam ser vendidos para a iniciativa privada. O projeto prevê que menos soldados fiquem dentro dos quartéis. Com isso, aumentaria o contingente de policiais nas ruas e a segurança dos moradores do Estado. Texto Anterior: Análise: Medida mexe em modelo anacrônico de dados criminais Próximo Texto: Reunião não soluciona impasse na OSB Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |