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Garagem deu início à discórdia com movimento
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A área cercada por tapumes, onde ficava o estacionamento do Aeroporto Internacional de Congonhas,
foi o começo da discórdia
entre o Movimento Defenda
São Paulo e a Infraero, empresa que administra 66 aeroportos no país e ligada ao
Ministério da Defesa.
A Infraero quer construir
nesse local o edifício-garagem, numa primeira etapa
do projeto que inclui ampliação do terminal de passageiros e implantação de
pontes de embarque. As
obras, avaliadas em R$ 40
milhões, serão pagas pela Infraero, cujos recursos vêm
das taxas de embarque e permanência de aviões, aluguel
de lojas e faturamento do estacionamento.
Quando antigas árvores
foram cortadas, o Movimento Defenda São Paulo reagiu,
conseguiu uma liminar e as
obras foram embargadas.
"Aceitamos as ponderações
do movimento e modificamos o projeto do edifício-garagem, com a proteção
das árvores", diz Tércio Ivan
de Barros, superintendente
de negócios aeroportuários e
responsável por oito aeroportos em São Paulo e Mato
Grosso do Sul.
"Começaram com a reivindicação de proteção das
árvores, mas agora o movimento tem uma lista de quase 40 itens", diz.
Regina Monteiro, presidente do Movimento Defenda São Paulo, afirma que é
contra a expansão de Congonhas para evitar o agravamento de problema como
poluição. Segundo ela, o barulho na região já está aumentando por causa dos helicópteros, cujos vôos ocorrem com mais frequência.
Lygia Hora, presidente da
Associação dos Moradores e
Amigos de Moema, diz que
os vôos de aviões particulares deveriam ser desviados
para o Campo de Marte para
reduzir o congestionamento
de Congonhas.
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