|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Outro lado
Aeronáutica nega que haja área descoberta
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
Em nota, o Comando da
Aeronáutica reiterou que o
espaço aéreo brasileiro é "absolutamente seguro", negando existir um "buraco negro"
na área entre os Cindacta-1
(Brasília) e 4 (Manaus).
Em relação às possíveis falhas citadas em relatórios
dos controladores, o comando destacou que o Brasil faz
parte do "grupo 1 da Oaci
(Organização da Avião Civil
Internacional)".
"O que significa dizer que
seus serviços de controle de
tráfego aéreo possuem um
alto índice de segurança, reconhecidos internacionalmente. Fazem parte desse
grupo, também, os Estados
Unidos, o Canadá, a Inglaterra, dentre outros", diz a nota,
que é assinada pelo chefe do
Cecomsaer (Centro de Comunicação Social da Aeronáutica), brigadeiro Antônio
Carlos Moretti Bermudez.
Segurança
Sobre os "relatórios de perigo", a Aeronáutica reconhece que o objetivo dos documentos é aumentar o nível
de segurança das atividades
de cada Cindacta (Centro Integrado de Defesa e Controle
de Tráfego Aéreo).
O comando, diz a nota, incentiva o seu preenchimento, que pode até ser feito anonimamente, mas nega as denúncias apresentadas.
"É importante destacar
que o Comando da Aeronáutica somente reconhece oficialmente os relatórios que
contenham todas as análises
técnicas dos setores competentes. Folhas isoladas desse
contexto, como as que têm
aparecido ultimamente na
mídia, não são consideradas
como legítimos relatos de falhas do sistema", diz a nota.
(KB)
Texto Anterior: "Buraco negro" continua após acidente da Gol Próximo Texto: Companhias aéreas alegam que têm de ser indenizadas, e não o contrário Índice
|