São Paulo, terça-feira, 24 de abril de 2007

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Outro lado

Aeronáutica nega que haja área descoberta

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

Em nota, o Comando da Aeronáutica reiterou que o espaço aéreo brasileiro é "absolutamente seguro", negando existir um "buraco negro" na área entre os Cindacta-1 (Brasília) e 4 (Manaus).
Em relação às possíveis falhas citadas em relatórios dos controladores, o comando destacou que o Brasil faz parte do "grupo 1 da Oaci (Organização da Avião Civil Internacional)".
"O que significa dizer que seus serviços de controle de tráfego aéreo possuem um alto índice de segurança, reconhecidos internacionalmente. Fazem parte desse grupo, também, os Estados Unidos, o Canadá, a Inglaterra, dentre outros", diz a nota, que é assinada pelo chefe do Cecomsaer (Centro de Comunicação Social da Aeronáutica), brigadeiro Antônio Carlos Moretti Bermudez.

Segurança
Sobre os "relatórios de perigo", a Aeronáutica reconhece que o objetivo dos documentos é aumentar o nível de segurança das atividades de cada Cindacta (Centro Integrado de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo).
O comando, diz a nota, incentiva o seu preenchimento, que pode até ser feito anonimamente, mas nega as denúncias apresentadas.
"É importante destacar que o Comando da Aeronáutica somente reconhece oficialmente os relatórios que contenham todas as análises técnicas dos setores competentes. Folhas isoladas desse contexto, como as que têm aparecido ultimamente na mídia, não são consideradas como legítimos relatos de falhas do sistema", diz a nota. (KB)


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