São Paulo, sábado, 24 de abril de 2010

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Não temos o que fazer, afirma direção da FMU

DA REPORTAGEM LOCAL

Vice-reitor da FMU, Arthur Sperandéo afirma que nunca recebeu reclamação de vizinhos por causa das festas promovidas pelos alunos na rua Taguá. "Toda manifestação é externa ao campus, no passeio público, onde não temos poder de fazer qualquer ação", diz.
Ele conta que já chamou a polícia para organizar o trânsito e reforçou a segurança particular na rua.
"O grande problema que existe ali são os dois bares situados no começo da rua. No meu entendimento, por si só isso é um problema muito grave", afirma Sperandéo.
Mas as festas ao ar livre não são privilégio dos estudantes da FMU tampouco infortúnio exclusivo dos moradores da rua Taguá. Em qualquer universidade, à noite, é comum o cenário de bares lotados, ruas ocupadas e trânsito caótico.
Na Uninove da rua Adolpho Pinto (Barra Funda), as sextas-feiras são as mais disputadas.
"O pessoal invade a rua. Sobra apenas uma pista para os carros passarem", diz o estudante e frequentador Lucas Oliveira.
A festa começa antes mesmo de as aulas acabarem, e a música dos carros chega a atrapalhar quem está na sala de aula. (LC)


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